A população em situação de rua mostrou gingado e muita animação durante a festa de Carnaval realizada nessa terça-feira, 7. No Centro Histórico, ao som de marchinhas, axé e forró, a festa foi produzida por instituições como Defensoria Pública do Estado da Bahia – DPE/BA, Obras Sociais Irmã Dulce, Força Feminina, Movimento de População de Rua, Projeto Axé, entre outras.
De acordo com a subcoordenadora da Especializada de Proteção aos Direitos Humanos, Eva Rodrigues, o trabalho da Instituição é justamente dar visibilidade aos invisíveis: “Não poderíamos deixar de estar presentes em um evento como este”. Feminista, a estagiária de nível médio da DPE/BA, Shayene Vieira, ressaltou a importância da promoção dessas atividades: “Como nós e como qualquer pessoa, essa população tem direitos. Além de reuni-los, também é uma oportunidade de tirar dúvidas e isso é importante para difundir as informações”.
Para a assistente social do Projeto Força Feminina, Virginia Machado, nem o adiamento tirou o brilho da comemoração, que estava inicialmente marcada para a semana anterior ao Carnaval, e teve que ser adiada por causa do mau tempo. “A gente luta para que os invisíveis se tornem visíveis. Saúde, educação, não a prostituição, não ao tráfico de pessoas são algumas das bandeiras levantadas e por isso fazemos esse evento para que a população participe e se ganhe visibilidade perante o Governo”, disse Machado. Representante do Centro de Referência de Assistência Social – Cras, Iracema Oliveira endossou os aspectos defendidos, que, de acordo com ela, são questões que precisam ser debatidas com urgência pela sociedade.