A Defensoria Pública da Bahia recebeu nesta quinta-feira (5) representantes de organizações não-governamentais ligadas aos direitos humanos, incluindo a Anistia Internacional, a fim de discutir estratégias propositivas e dialógicas de segurança pública para o Estado.
Entraram em pauta temas como violência urbana e os impactos às comunidades periféricas, letalidade policial, prescrição de casos e ausência de identificação/punição dos responsáveis, conflitos armados envolvendo indígenas e povos quilombolas, entre outros.

A defensora pública geral, Camila Canário, presidiu a reunião e ouviu atentamente as demandas apresentadas. Para o coordenador da Especializada de Proteção aos Direitos Humanos, Alex Raposo, a reunião representa o estreitamento das relações entre a DPE e a sociedade civil. “Estamos ouvindo os anseios da sociedade civil e vamos nos reunir outras vezes, a fim de fortalecer o diálogo e a parceria no tema da segurança pública”, afirmou.
A representante da Anistia Internacional Jurema Werneck avaliou o encontro como positivo e considerou a Defensoria uma parceira importante, no sentido de coibir violações de direitos. “Para nós, é fundamental o diálogo e a parceria. O que queremos é garantir direitos. Nesse sentido, a Defensoria pode servir como uma plataforma importante às demandas da sociedade civil”, pontuou.
Da parte da DPE/BA, além da DPG Camila Canário, a reunião contou com a presença da coordenadora executiva das Defensorias Públicas Especializadas, Laíssa Rocha; dos(as) coordenadores(as) da Especializada de Proteção aos Direitos Humanos, Alex Raposo e Claúdia Ferraz; do coordenador da Especializada de Criminal e Execuções Penais, André Maia; do coordenador de Atuação Estratégica, Ussiel Xavier; das coordenadoras do Núcleo de Equidade Racial, Raquel Malta e Mônica Antonieta Magalhães; e da assessora de gabinete para Assuntos Interinstitucionais, Laura Fagury.
Do movimento social, participaram as representantes da Anistia Internacional, Jurema Werneck e Natália Damázio; da Iniciativa Negra por uma Nova Política sobre Drogas, Sara Sacramento; do IDEAS Assessoria Popular, Jade Andrade; e do Odara – Instituto da Mulher Negra, Gabriela Ramos.








