Na ocasião, também foi feito um pedido formal de desculpas pelo ocorrido para as assistidas em nome da empresa. Em relação ao caso das assistidas Priscila Monteiro e Fernanda Albuquerque, foi assumido um compromisso de realocação do segurança que as desrespeitou. No caso da assistida Alana de Carvalho, foi informado pela Hapvida que a técnica de enfermagem que a atendeu pediu demissão, porém, não foi apurada a motivação.
Entenda os casos
As assistidas Fernanda Albuquerque, 21, e Priscila Monteiro, 27, procuraram a Defensoria Pública após receberem comentários e ameaças grosseiras referente a suas orientações sexuais de um segurança, funcionário da Hapclínica Garibaldi, após atendimento na Rede. Todo o episódio ocorreu na frente dos outros pacientes.
No segundo caso, a mulher trans Alana de Carvalho, 36, foi verbalmente agredida de forma preconceituosa diversas vezes, na frente de outras pacientes, após ser encaminhada para a sala de medicação com a pulseira de atendimento contendo o sexo masculino e o seu nome social.
A próxima reunião de mediação foi marcada para o dia 13 de setembro. A expectativa é que nesse encontro se firme um acordo entre ambas as partes.