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Defensoria Pública participa de Mutirão do Pacto pela Vida

02/04/2016 02:04 | Por
Defensoria Pública participa de Mutirão do Pacto pela Vida
Ação promovida pela Câmara Setorial de Prevenção Social do Pacto pela Vida aconteceu no bairro Capelinha de São Caetano

Reunindo diversos serviços, o Mutirão Social do Pacto pela Vida realizado neste sábado, 2, no bairro Capelinha de São Caetano ofereceu aos moradores da região orientação jurídica, emissão de documentos e atividades de cultura e lazer. A ação, que foi promovida pela Câmara Setorial de Prevenção Social do Pacto pela Vida, e coordenada pela Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social – SJDHDS – foi composta pela Defensoria Pública do Estado da Bahia DPE/BA, secretarias estaduais de Segurança Pública, Proteção à Mulher, da Promoção e Igualdade Racial, de Educação, Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, Saúde, Cultura, Tribunal de Justiça, entre outras.

Para a defensora pública Walmary Pimentel, toda participação da Defensoria Pública em eventos nas comunidades, seja aos sábados, domingos ou feriados, é de fundamental importância para que a Instituição se faça presente. Principalmente para que a população tenha conhecimento dos serviços prestados e saiba que é um órgão acessível.

"Outro ponto importante desse trabalho é a possibilidade de estarmos esclarecendo que qualquer divergência que haja entre vizinhos ou famílias, a Defensoria busca realizar a mediação. Até mesmo os nossos núcleos multidisciplinares fazem com que algumas situações não precisem ser levadas ao Poder Judiciário", destacou a defensora pública Walmary Pimentel.

Crispim de Jesus Silva, 29 anos, procurou o posto de atendimento da Defensoria Pública durante a ação para buscar ajuda na solução de um problema de saúde. Ele está com o antebraço esquerdo comprometido devido à presença de uma bactéria que se alojou há mais de 10 anos. Sem o tratamento adequado, há o risco de perda do membro. Embora possua todos os exames pré-cirúrgicos realizados no Hospital das Clínicas, de acordo com o assistido, a instituição não concretizou o procedimento marcado para o mês de julho, alegando estar em reforma e sem previsão para conclusão do serviço. "Tenho medo do que possa vir a acontecer comigo à medida que o tempo para a realização da cirurgia vai aumentando. Fica um jogando a responsabilidade para o outro e ninguém no hospital dá um retorno ou previsão de nada. Não esperava que conseguisse achar uma solução hoje e fui surpreendido", disse Crispim.

O caso foi encaminhado para o Núcleo de Saúde da DPE/BA, que analisará a questão e providenciará as medidas cabíveis. Já Willians Aparecido Santos, 37 anos, foi em busca da regularização do pagamento da pensão alimentícia do filho de 6 anos. Segundo ele, o valor pago à mãe da criança é dentro das suas condições financeiras, mas a ex-companheira acha o valor baixo. "Fiquei mais tranquilo depois do atendimento feito pela Defensoria. Pretendo resolver o mais breve possível", disse ele.

Ainda durante a ação, as servidoras Jamile Andrade e Gabriela Lima distribuíram material informativo para a população que compareceu ao evento.