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Defensoria intervém em caso de custódia de presas em Itabuna

09/07/2009 11:07 | Por tao_adm
Defensoria intervém em caso de custódia de presas em Itabuna
Defensoria intervém em caso de custódia de presas em Itabuna

As duas mulheres que estavam presas em um corredor do Complexo Policial de Itabuna, foram transferidas para o Conjunto Penal do município no final da manhã de hoje, 9/7, por determinação do juiz da 1ª Vara Crime da Comarca. Marlene Silva Santos, 63, e de Luciene Maria Vasconcelos, 53, que estão sendo assistidas pela 4ª Defensoria Pública Regional, foram presas em flagrante no último sábado, acusadas de tráfico de drogas.

De acordo com o defensor André Maia, que deu entrada em pedido de relaxamento de prisão da duas mulheres, o flagrante foi comunicado à Central de Atendimento a Presos em Delegacias (Capred) da 4º DPR na segunda-feira (6). Na terça (7), ele foi até a 6ª Corpin verificar a situação das internas. "A Corpin não tem condições de abrigar mulheres, principalmente nesta idade", afirma o defensor.

As duas senhoras foram presas no bairro Califórnia, em Itabuna, sob a acusação de tráfico de drogas pelos policias do Complexo Policial do município, 6ª Corpin Itabuna, no qual permaneceram até esta manhã. No momento do flagrante, os policias encontram com Marlene e Luciene 49 pedras de crack, além de uma quantia em dinheiro.

Segundo o defensor público, elas estavam instaladas, provisoriamente, num cubículo de aproximadamente 1,50m de largura por 3m de comprimento, sem banheiro e estavam dormindo no chão apenas coberto por jornais. Para fazerem suas necessidades fisiológicas, Marlene e Luciene tinham de pedir aos agentes para levá-las ao banheiro mais próximo. A unidade tem capacidade para abrigar 32 presos, mas, no momento, acolhe 124.

A 4ª DPR está aguardando a decisão do juiz que, de acordo com uma servidora da Vara responsável pelo caso, saiu de férias nesta quarta-feira (8). A funcionária acrescentou que um juiz substituto já está sendo designado. O próximo passo da Defensoria Pública no caso será o pedido de liberdade provisória, que, de acordo com André Maia, só depende da entrega da documentação das custodiadas por parte de seus familiares.