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Defensoria debate sobre Lei Maria da Penha em Seminário na Acadepol

07/04/2011 10:04 | Por tao_adm
Defensoria debate sobre Lei Maria da Penha em Seminário na Acadepol
Defensoria debate sobre Lei Maria da Penha em Seminário na Acadepol

Através de seu Núcleo de Atendimento às Mulheres Vítimas de Violência Doméstica, a Defensoria Pública da Bahia participou, na última sexta-feira (31), de um seminário na Academia de Polícia Civil (Acadepol), sobre a aplicação da Lei Maria da Penha (11.340/2006), com representantes de órgãos púbicos, que integram a rede de atenção a mulher vítima de violência.

Segundo a defensora Cristina Ulm, no encontro, "foi discutida a aplicabilidade da Lei Maria da Penha, com opiniões que afirmam à constitucionalidade do seu artigo 41º, por entender que a mesma não viola o princípio da igualdade entre homens e mulheres e a competência atribuída aos Estados para fixar a organização judicial local. Outro tema debatido foi a melhoria da estrutura das varas para suprir a demanda, como a falta de pessoal, por exemplo", informa.

Ainda segundo ela, a proposta do seminário ofereceu aos profissionais um conhecimento aperfeiçoado sobre a aplicabilidade da Lei Maria da Penha, bem como a atuação correta do trabalho desenvolvido por cada poder público. "A oportunidade possibilitou explicar sobre o papel da Defensoria nesse âmbito de proteção às mulheres, fortalecendo um novo olhar sobre a questão, sobretudo no aspecto da violência psicológica", esclarece.

De acordo com Márcia Teixeira, promotora de Justiça – Coordenadora do Grupo de Atuação Especial em Defesa da Mulher (GEDEM), o seminário permitiu conhecimento de técnicas, referentes a interpretação da Lei. "A Defensoria junto ao Ministério Público é parceira nessa luta pela defesa da violência doméstica, isso colabora para uma melhor atuação dos profissionais que lidam com o direito", aborda.

Paticiparam do evento, a delegada e vice diretora da Acadepol, Isabel Alice; Débora Cohim, do Instituto Viver; representantes da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) e da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial e de Gênero (Sepromi).