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Defensores públicos participam de mutirão na Penitenciária Lemos de Brito

27/05/2009 12:05 | Por tao_adm
Defensores públicos participam de mutirão na Penitenciária Lemos de Brito
Defensores públicos participam de mutirão na Penitenciária Lemos de Brito

Pelo menos 131 internos da Penitenciária Lemos de Brito tiveram seus direitos analisados durante este mês de maio a partir de uma mobilização conjunta da Defensoria Pública do Estado da Bahia, Tribunal de Justiça e Ministério Público. A ação vem ocorrendo durante o mês de maio, sendo a desta terça-feira, 26, a terceira.

Hoje, 29 custodiados da penitenciária foram atendidos. A análise dos seus processos resultou em sete sentenças extinções de pena, cinco de livramentos condicionais e 12 progressões de regime. Na ação de hoje participaram dois juízes, dois promotores e três defensores. Também foram identificadas cinco pendências de documentação de progressão de regime. Nos dias 5 e 7 de maio, foram realizadas 102 audiências.

Os defensores públicos Fabíola Margherita Pacheco de Menezes, José Jorge Lima, Larissa Guanaes Mineiro de Macedo, Marcos Antonio Pithon Nascimento e Rafson Saraiva Ximenes participaram do mutirão com o objetivo de ver a situação dos internos que estão condenados sem as guias de recolhimento e dar celeridade aos processos.

A defensora pública Larissa Guanaes Mineiro de Macedo considera muito importante a realização do mutirão. "Em um dia de trabalho na Vara, nós não conseguiríamos fazer esta quantidade de audiência que fizemos no mutirão em razão da dificuldade de transporte dos internos e escolta policial", declarou.

O defensor público Rafson Saraiva Ximenes ressalta que o mutirão possibilita a visibilidade de situações de excesso de cumprimento de pena. "Somente, na manhã de hoje e no começo desta tarde, já encontramos sete pessoas presas por um tempo maior ao que foram condenadas", contou Rafson. Segundo ele, houve um caso de um interno que estava condenado a três anos e quatro meses de prisão e conseguiu a liberdade, hoje, após nove anos preso. Em casos como este, os defensores pedem cópias dos autos para a Defensoria Pública para que seja analisada a possibilidade de ingressar com ações indenizatórias.

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