O comprometimento de diretores, professores, pedagogos e orientadores educacionais das escolas públicas para combater a violência e estimular a resolução de conflitos entre as famílias mais carentes foi destacado pelas defensoras Cristina Ulm e Laissa Araújo como ponto-chave para a realização de um trabalho preventivo junto às unidades escolares de Salvador.

O tema foi explorado durante o seminário "Inclusão social no ambiente escolar", voltado para os profissionais atuantes nas escolas de Cajazeiras, no dia 11 de julho, na Escola Dr. Orlando Imbassahy, bairro de São Rafael. As defensoras, representando as Defensorias Especializadas de Família e da Infância e Juventude, forneceram orientações sobre como educadores e gestores devem proceder para identificar situações conflituosas ou casos de violência bem como fazer os encaminhamentos necessários.

"Geralmente os professores podem detectar maus-tratos ou as crianças são vítimas de violência cometida dentro da própria família. Aquela criança ou adolescente que deixa de comparecer às aulas, o que aconteceu? Precisamos mostrar que nós zelamos por ela", destacou a defensora Cristina Ulm ressaltando que, quando o estudante é vítima de agressões, costuma reagir de duas formas: agride seus colegas ou vai para outro extremo, se retrai. Outro assunto explanado pelas defensoras foi a Ação Cidadã - Sou Pai Responsável.

A prevenção da criminalidade é uma linha de enfoque priorizada pela Defensoria Pública da Bahia em 2008. A instituição vem intensificando ações focadas na orientação e estruturação da família.