COMUNICAÇÃO

Semana da Defensoria – Defensores atendem em comunidades e Shoppings

21/05/2011 0:05 | Por

Como parte das comemorações pelo Dia Nacional da Defensoria Pública (19 de maio), quatro postos de orientação jurídica foram montados na cidade durante a terça - feira (17), com distribuição da Cartilha - "Criança e Adolescentes PRIMEIRO", uma publicação da Associação Nacional de Defensores Públicos (ANADEP) que traz informações de como proteger este público e seus direitos.

Nos Shoppings Iguatemi e Center Lapa, durante todo o dia, cerca de 150 pessoas receberam orientações de defensores públicos, sobre Infância e Juventude, Família, Direitos Humanos, Consumidor, Cível, Idoso e proteção à mulher vítima de violência doméstica e familiar. A mesma atuação foi feita nos Centros Sociais Urbanos dos bairros da Liberdade e Nordeste, em Salvador, contabilizando cerca de 60 pessoas assistidas.

De acordo com a coordenadora do Centro Social Urbano do Nordeste de Amaralina, Andréia Machado, a atuação da Defensoria é de extrema importância para a comunidade. "A Defensoria Pública é sempre bem vinda à nossa comunidade, realizando os atendimentos, tirando dúvidas, e esclarecendo os moradores sobre os seus direitos. Muitos não vão até a Defensoria por dificuldade de acesso e até muitas vezes por não terem o dinheiro da passagem. A Defensoria vindo até nós ajuda a ter um maior contato entre a comunidade e a instituição, possibilitando um maior conhecimento da dinâmica dos moradores e suas necessidades", afirmou Andréia.

Para a cuidadora de idosos, Mônica Oliveira (31), a oportunidade foi válida. "Entrei com o pedido de divórcio, pois estou cinco anos separada, sem conseguir resolver. Aqui foi tudo bem rápido, o que já minimizou meus custos de ter que buscar atendimento", disse. Gilson Santos (20), estudante, também tinha questões de Família para resolver. "Vim dar entrada no pedido de paternidade. Gostei muito do atendimento daqui, deveria ter mais ações dessas nos bairros, porque explica tudo que a gente precisa saber", pontuou o estudante. Já para Aline Pereira (23), o atendimento pode tirar dúvidas e orientar como agir em relação ao pai de sua filha. "Ele viajou há três meses, não liga e não dá nenhuma assistência para ela. Por isso que vim aqui para pedir a pensão da menina, que tá com oito meses e não pode ficar sem alimentação. Me explicaram tudo que tem que ser feito, primeiro vamos ter uma audiência de acordo e se não der certo entro com ação contra ele", disse.

Para a defensora, Carmem Albuquerque, a atuação pelos direitos da infância deve ser multidisciplinar. "Nosso trabalho é garantir o acesso integral à assistência social e psicológica para crianças e adolescentes e principalmente que os pais participem do desenvolvimento dessas crianças. Que faça valer o direito regulamentado da participação da vida intelectual dos filhos e não apenas cumprir a necessidade financeira", garante a defensora.