/* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:”Tabela normal”; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:””; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:”Times New Roman”; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;}

O Centro Social Urbano, na Liberdade, foi um dos palcos itinerantes, na última sexta, da entrega dos resultados de exames de DNA, referentes à Ação Cidadã – Sou Pai Responsável. Durante toda a manhã, uma equipe de sete defensores públicos proporcionou um atendimento ágil e tranqüilo às cerca de 30 famílias que lá estiveram para receber os exames e sanar suas dúvidas quanto à paternidade dos filhos.

“Em caso de dúvida sobre a paternidade de uma criança, após o registro, orientamos a fazer o exame para confirmar ou destituir essa paternidade”, esclareceu a defensora Rosane Assunção, subcoordenadora da Especializada de Família da Defensoria e coordenadora do programa de DNA da instituição.

Durante a entrega dos resultados, casos comoventes vieram à tona. Um deles remete-se ao assistido Antonio Carlos Menezes da Silva, 33, que ainda convive com o drama de um dos seus filhos ter sido registrado por terceiro. “Há oito anos vivo um desespero para registrar um filho que, com certeza, é meu, mas a burocracia dificulta”, declarou emocionado Antônio Carlos, que aguarda a reversão desse processo.

A Ação Cidadã também proporcionou alegria para muitas mães. Elisabete Rocha de Melo, 43, emocionou-se ao saber do resultado positivo: “Estou muito feliz, pois antes [meu companheiro] tinha dúvida”, disse. Após 11 anos, a paternidade de sua filha, Aline, se confirmou graças ao exame de DNA, disponibilizado gratuitamente pela Defensoria Pública à população de baixa renda, conforme ressaltou a defensora Cristina Ulm, que atendeu a assistida.