COMUNICAÇÃO

Novo ministro da Justiça pontua fortalecimento da Defensoria

11/02/2010 15:34 | Por

Há 26 anos no Ministério da Justiça, o novo Ministro, Luis Paulo Barreto tomou posse nesta quarta-feira no cargo, em cerimônia realizada no Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília. Em substituição a Tarso Genro, que vai concorrer ao governo do Rio Grande do Sul, Barreto destacou, em seu discurso de posse que a segurança pública continuará a ser a maior preocupação do Ministério da Justiça. A defensora geral da Bahia e presidente do Conselho Nacional de Defensores Gerais, Tereza Cristina Ferreira esteve presente à solenidade, junto ao presidente da Associação Nacional dos Defensores Públicos, André Castro. O novo ministro enfatizou ainda a importância da Defensoria Púbica para o acesso à justiça, revelando compromisso com o fortalecimento da instituição.

Sobre o sistema penitenciário, o ministro Barreto falou em reestruturação. "Hoje nós temos uma Justiça que funciona bem e uma polícia preparada, mas o sistema penitenciário não acompanhou essa evolução. Queremos investir na recuperação desses presos para que a população não tenha a impressão de que um bandido está voltando às ruas quando um detento sai da prisão", destacou.

Perfil
Luiz Paulo Barreto tem 46 anos e nasceu no Rio de Janeiro. Ingressou no Ministério em 1983, aos 19 anos, por meio de concurso público. Em um segundo processo seletivo, desta vez para o quadro de nível superior, foi aprovado em primeiro lugar.

Em 2003, Barreto assumiu o cargo de Secretário Executivo do Ministério da Justiça. Desde então, atuou na condução das políticas de Segurança Pública, implantação do Sistema Penitenciário Federal, Reforma do Judiciário, processos de Defesa da Concorrência e do Consumidor, além de um dos maiores programas de combate ao tráfico de seres humanos.

Participou ainda da criação e implantação do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), lançado pelo ministro Tarso Genro em agosto de 2007. Até este mês, ocupou ainda as presidências do Conselho Nacional de Combate à Pirataria (CNCP) e do Comitê Nacional para Refugiados (Conare).