COMUNICAÇÃO

Defensoria fecha acordo para reformas na Escola Municipal de Pernambués

10/08/2011 16:56 | Por

Lâmpadas quebradas, grades enferrujadas e telhados descobertos são alguns dos problemas com os quais cerca de 500 estudantes da Escola Municipal de Pernambués não precisarão mais conviver. Durante visita ao local, nesta terça-feira (09) as defensoras públicas Fabiana Almeida e Helia Barbosa fecharam acordo com a Secretaria Municipal de Educação (Secult) e a Companhia de Desenvolvimento Urbano (Desal) para o início imediato das obras de caráter emergencial na escola.

Segundo o engenheiro da Secult, Enio Mendes, a reforma acontecerá em duas etapas. Durante a primeira, que começa em cerca de 15 dias e tem 2 meses para ser concluída, além da reforma na cobertura, serão feitos reparos hidráulicos nos banheiros, revitalização e colocação de telas no guarda-corpo - estrutura que ampara os alunos em frente às salas de aulas, no 2ª andar da escola - , limpeza das calhas e reforma na rede elétrica.

A diretora da escola aponta como o principal problema o alagamento da escola devido às aberturas no telhado e a infraestrutura do local que intensifica o problema. A arquiteta da Companhia de Desenvolvimento Urbano de Salvador (Desal), Cecilia Costa, também presente na reunião, aponta a estrutura como falha do padrão de 29 escolas da capital baiana, inclusive a da Escola de Pernambués como o motivador dos alagamentos. "São muitos os problemas em relação à cobertura dessas escolas, as portas, por exemplo, dão choque", afirma. "Com a estrutura, a captação de águas pluviais converge para dentro da escola", conclui. "A estrutura é boa, mas não quando se está velha", diz o engenheiro da Secult.

Já a construção da biblioteca, que, segundo representantes da instituição, é emergencial pois todo o material didático do espaço está amontoado na sala da diretora, ficou para a segunda etapa da reforma. Ainda de acordo com informações de Ênio, as obras incluem também a execução de um novo muro, troca da cobertura por telha de alumínio, construção de um laboratório de informática, além da adaptação da estrutura escolar em relação à portabilidade, de acordo com o novo modelo exigido pelo MEC.

De acordo com a subcoordenadora da Infância e Juventude, Helia Barbosa, o intuito da Defensoria, além de dar apoio jurídico, é fazer o intermédio entre a comunidade e as autoridades responsáveis. "O secretário de Educação já deu ‘carta branca' para que os técnicos iniciem os acordos nas escolas de Pernambués", lembra. "Vamos vigiar todo o desenvolvimento do trabalho", completa. O coordenador da Escola do Centro Social Urbano, Aloísio Ribeiro, salientou a importância da Defensoria para o início das reformas no CSU, que, desde maio, não funcionava. "Quando as escolas eram fechadas por qualquer motivo, os pais não brigavam, e hoje com o apoio da defensoria, isso mudou", comemora.