Gestores públicos e representantes da sociedade civil se reuniram na manhã da última quinta-feira (4), na Fundação Luis Eduardo Magalhães, para mais um Ciclo de Debates Pensar a Bahia 2023. A Defensoria Pública esteve presente no evento, atuando na busca pelo desenvolvimento e participação na política de modernização do Estado. Em seu VIII Módulo de discussão, a temática foi o "Desenvolvimento Social e Combate a Pobreza".

O Plano de Desenvolvimento Bahia 2023 está sendo elaborado pelo governo do Estado, através da Secretaria de Planejamento - Seplan, aplicando o Planejamento Estratégico Situacional (PES) adotado pela Defensoria Pública. Por meio de um Termo de Cooperação Técnica, o PES foi disponibilizado para o governo, que reconheceu o modelo de planejamento adotado pela Instituição não limitado, apenas, à esfera jurídica, mas também ao serviço público como um todo.

Os debates ocorrem desde o início do ano e traçam as ações e metas a serem realizadas para o desenvolvimento do Plano de Governo. A defensora pública Célia Padilha, representando a defensora pública geral do Estado, Tereza Cristina Ferreira, esteve presente no evento ratificando a participação da Defensoria Pública nas políticas de desenvolvimento e diretrizes do Governo. De acordo com Célia Padilha, a iniciativa foca em atender as necessidade da população em seus diversos âmbitos e os debates atingem hoje diversas áreas que demandam atenção de ações públicas. "A atuação da Defensoria nessa discussão é de fundamental importância, dada sua diversidade e integralidade de atuação no atendimento ao cidadão baiano, quando os mesmos têm seus direitos subtraídos ou feridos. O Pensar a Bahia é um grande ponto de apoio onde já estamos alavancando a força dos defensores públicos do Estado", destaca.

A evolução do Quadro da Pobreza no Brasil e Bahia nos últimos Anos e Políticas Sociais e Transparência de Renda como Estratégia no Combate a Pobreza no Século XXI foi o foco da discussão no evento que seguiu com palestras durante a tarde. De acordo com a Secretária da Casa Civil do Estado da Bahia, Eva Chiavon, em três anos, 971 mil pessoas saíram da condição da pobreza na Bahia, cerca de 1,35 milhões ingressaram nas classes A, B e C, quase um milhão de pessoas foram alfabetizadas e houve a ampliação do acesso à água em 665 mil domicílios.