Depois de nove horas de votação os defensores públicos da Bahia escolheram os três novos conselheiros eleitos, conforme previsto na Lei Orgânica da Defensoria Pública. Tomarão posse no Conselho Superior da instituição para um mandato de dois anos Ricardo Cláudio Carillo Sá (131 votos), Fabiana Almeida Miranda (111 votos) e Nélson Alves de Sant'Anna Filho (96 votos), como titulares, e Iasnaia Silva Ribeiro (77 votos), Josenilda Alves Ferreira (74 votos) e Walmary Dias Pimentel. A posse está prevista para o dia 19 de maio.

O voto era obrigatório para todos os defensores que atuam no Estado, conforme artigo 1ª da Portaria nº 51 da defensora geral, Tereza Cristina Almeida Ferreira, e Portaria nº 57 da Corregedoria Geral, ambos publicados no Diário Oficial do Estado da Bahia no último dia 15 de abril. Além dos três conselheiros eleitos, o Conselho Superior da Defensoria Pública é composto ainda por três membros natos - defensora pública geral, Tereza Cristina Almeida Ferreira; corregedor geral, Marcus Vinícius Lopes Almeida; e subdefensor geral, Clériston Cavalcante de Macedo.

Para Ricardo Carillo Sá, o mais votado, ser escolhido como conselheiro representa uma grande responsabilidade, mas que ele chegará ao Conselho Superior para somar, para ter uma Defensoria fortalecida. O defensor público atua há 12 anos na instituição, tendo exercido suas atividades nos municípios de Caravelas, Alcobaça e Prado antes de vir para Salvador, onde já foi subcoordenador da Especializada Civil e coordenador, por duas vezes, da Curadoria Especial.

A defensora pública Fabiana Almeida, com 8 anos na instituição, disse ter ficado muito feliz com o resultado, principalmente porque todos os candidatos foram bem votados. Ela já representou a Defensoria em vários municípios: Capim Grosso, Mairi, Governador Mangabeira, Serrolândia, Maragogipe, Santo Amaro e Lauro de Freitas. Atualmente desempenha suas funções em Salvador, na área de Defesa do Consumidor. O terceiro conselheiro, Nelson Alves de Sant'Anna Filho, está na carreira de defensor público há 15 anos.

A eleição para conselheiros foi muito concorrida, com votação muito aproximada inclusive para suplentes. Para a defensora Iasnaia Silva Ribeiro, a primeira suplente, participar do pleito foi muito importante. Foi a primeira vez, inclusive, que ela disputou um cargo pelo voto direto. "Procurarei contribuir como a minha instituição como suplente", garante a defensora que está na carreira há 22 anos e atua na área de Família.

Na avaliação da defensora Josenilda Alves Ferreira, há 12 anos na Defensoria, a importância de participar do Conselho está "na oportunidade de somar para engrandecer a instituição que abracei", uma vez que o Conselho Superior toma decisões importantes para a Defensoria e para o defensor, como profissional. Atuando na área Civil, já passou pelas comarcas de Santo Amaro, Lauro de Freitas e Esplanada. A defensora pública Walmary Pimentel, também há 12 anos na carreira e coordenou por quase dois anos o núcleo de proteção às pessoas idosas, também disse estar muito feliz com o resultado: "Fiquei muito feliz inclusive com a diversidade dos votos, que representa que a classe está querendo conhecer os colegas".