COMUNICAÇÃO

CORONAVÍRUS – Com apoio da Defensoria, grupos vulneráveis de Feira de Santana e região recebem 120 cestas básicas

14/07/2020 16:28 | Por Tunísia Cores - DRT/BA 5496 | Fotos: Projeto Vida e Fraternidade

Iniciativa foi desenvolvida em parceria com o projeto Vida e Fraternidade e grupo Monstroqueiros, ambos de Feira de Santana

Cerca de 120 cestas básicas foram arrecadadas com o apoio da Defensoria Pública do Estado da Bahia – DPE/BA em Feira de Santana para grupos vulneráveis da região. A iniciativa foi desenvolvida em parceria com o Projeto Vida e Fraternidade e o grupo Monstroqueiros, ambos da Princesa do Sertão, e visou doar alimentos e itens básicos de saúde e higiene pessoal para pessoas que estão em situação acentuada de vulnerabilidade em razão do novo Coronavírus.

Coordenadora da 1ª Regional da Defensoria Pública da Bahia, sediada em Feira de Santana, Liliane do Amaral destaca que, embora a Instituição não tenha caráter assistencial, é possível apoiar iniciativas que beneficiem grupos vulneráveis da localidade. Por isto, surgiu a ideia de apoiar a 4ª campanha de arrecadação do projeto Vida e Fraternidade, que atua no município.

“Não podemos desanimar diante das ideias que surgem no sentido de ajudar os nossos assistidos, que já são carentes e, por conta da pandemia, estão ainda mais vulneráveis. Toda ideia de apoio é válida. Vamos cobrar do poder público, no cumprimento das suas obrigações, as atitudes imprescindíveis para essas pessoas, mas também vamos apoiar e ter boas ideias para contribuirmos com aquilo que o poder público ainda não consegue suprir”, comenta.

Foram doadas cestas básicas para a comunidade carente de Três Riachos, em Feira de Santana (40 unidades); para casas de Axé (26 unidades), que buscaram a Defensoria em busca de apoio, o que se concretizou após análise da situação do local. Houve doação de cinco cestas básicas a comunidades de Campo Limpo e Campo do Gado; três a São José e Cordeirópolis Mangabeira, além de duas unidades em Mangabeira.

Também está prevista, ainda nesta semana, a entrega de 20 cestas básicas em comunidades carentes dos bairros José Ronaldo, Campo Limpo e George Américo. A iniciativa também prestou auxílio à Creche Mãos Unidas, localizada no bairro de Mangabeira, por meio da doação de produtos de higiene; a pessoa em situação de rua, por meio da doação de marmitas e kits de higiene pessoal; além de doação a uma menina portadora de câncer.

Defensora pública atuante em Santo Estevão, Ana Jamille é integrante do projeto Vida e Fraternidade, que organizou as arrecadações e montou as cestas básicas. “A iniciativa foi lançada em solidariedade às pessoas que estão sendo acometidas pela Covid-19. Nós arrecadamos os itens em aproximadamente dez dias para fazer estas doações, mas o projeto já está na quarta campanha de arrecadação”, afirmou.

O Presídio Feminino de Feira de Santana também recebeu cestas básicas e kits de higiene pessoal contendo sabonete, creme dental, desodorante, absorvente, shampoo e creme hidratante.

“As doações têm um relevo especial nesse contexto de pandemia, no qual as visitas familiares foram suspensas e, consequentemente, itens de alimentação e higiene que eram fornecidos pelas visitas também cessaram. Com isto, também arrecadamos cosméticos como forma de manter elevada a autoestima das presas e contribuir um pouco para aliviar o estresse da população carcerária durante esse período”, afirmou o defensor público Hélio Magalhães Pessoa, que articulou as doações no presídio feminino.

Também fez parte da iniciativa a assistente social Thaiane Ataíde dos Anjos, que atua no Núcleo de Assistência Psicossocial da 1ª Regional da Defensoria. O projeto Vida e Fraternidade também é formado pela bióloga Joelande Esquivel Correia e a dentista Lívia Gomes Santos.

Já o grupo Monstroqueiros, formado por motociclistas e representado pelo advogado Robert DomMock, percorreu as localidades e realizou a distribuição das cestas básicas arrecadadas. “Os Monstroqueiros já fazem esse trabalho de arrecadação e distribuição de cestas básicas e nos ajudaram muito a concretizar essa iniciativa. Sem eles não conseguiríamos fazer as devidas entregas”, finalizou a defensora Ana Jamille.