COMUNICAÇÃO

Carnaval 2024 – Música do carnaaaaval! Confira o clipe do hit da Defensoria que promete levar alegria e respeito na maior festa popular do planeta

23/01/2024 9:00 | Por Tunísia Cores - DRT/BA 5496
Cantores interpretam música do Carnaval da Defensoria da Bahia; confira em nossa galeria quais artistas integram a campanha

Composta por Anderson Cunha, música "Carnaval é de Todos(as) encabeça a campanha e é interpretada pelos artistas Jau, Afrocidade, Nara Gil, Sarajane, Tonho Matéria, A Dama e Jussara Silveira

Que me perdoe o Psi, mas a Defensoria Pública da Bahia bem que merece o título de melhor música do carnaval 2024. Com vozes potentes carregadas de dendê, a DPE-BA  faz um chamado a todas as foliãs e foliões: vamos fazer do respeito o maior sucesso desse Carnaval! Este é o lema da campanha deste ano e, para alcançar o público e inserir de vez a palavra respeito no vocabulário, a Instituição lança a música “Carnaval é de Todos(as)”, composta por Anderson Cunha, que tocará durante os dias de festa na voz de grandes artistas da música baiana: A Dama, Afrocidade, Jau, Jussara Silveira, Nara Gil, Sarajane e Tonho Matéria.

A composição exalta a diversidade, o som e a alegria dos baianos e baianas. Ainda destaca que a folia é de todos os públicos, que não cabe preconceito e que, do(a) trabalhador(a) ao(à) folião(ã), todos(as) devem brincar o verdadeiro carnaval com alegria e respeito. Compõem ainda a campanha várias peças gráficas que serão veiculadas nas redes sociais, além de outdoors, busdoors, vídeos para a TV, spots para rádio, ventarolas e panfletos. Também serão distribuídas pulseiras de identificação para crianças e adolescentes nos circuitos.

O Carnaval da Bahia é considerado uma das maiores festas populares do mundo. Somente em 2023, cerca de 2,7 milhões de pessoas visitaram o estado durante a folia e, destas, mais de um milhão adotou como destino a cidade de Salvador. De acordo com levantamento realizado pelo Conectaí, painel do Ibope Inteligência, a festa soteropolitana foi considerada a melhor por 34% do público, à frente do Rio de Janeiro (30%), Olinda (8%), Recife (5%) e São Paulo (4%).

Diante do alcance e da visibilidade da festa, a Defensoria  faz um chamado a todas as foliãs e foliões: vamos fazer do respeito o maior sucesso desse Carnaval! Aperta o play e curta este hit carregado de respeito e diversidade. Advertimos: a música é chiclete e não vai sair de sua cabeça!

Por que o respeito deve ser a principal bandeira desse Carnaval?

A expectativa de viver uma das melhores experiências em festas populares contrasta muitas vezes com o receio de passar por situações que são o retrato de microagressões do cotidiano: o racismo, o assédio, o capacitismo, a homofobia. Mulheres, negros(as), pessoas com deficiência e LGBTQIAP+ compreendem mais profundamente tais questões porque, apesar de o Carnaval ser uma festa, as vivências mostram que nem tudo é celebração.

O Carnaval não está descolado da realidade. E os dados nos mostram que são muitas as situações de violência vivenciadas no cotidiano. De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública publicado em 2023, os registros de assédio sexual cresceram 49,7% e totalizaram 6.114 casos no ano anterior; a importunação sexual cresceu 37%, um total de 27.530 casos no mesmo período.

Já o 17º Anuário Brasileiro de Segurança Pública apontou que, em 2022, houve 11.153 casos de injúria racial e 4.944 casos de racismo – um crescimento de, respectivamente, 29,9% e 35% em relação a 2021.

O Atlas da Violência 2023, por sua vez, revelou que houve 4.540 casos* de violência contra homossexuais em 2021, um crescimento de 14,6% em relação ao ano anterior. As violências contra bissexuais cresceram 50,3% entre 2020 e 2021, alcançando 1.461 casos. Já entre as pessoas transexuais e travestis, foi verificado crescimento tanto dos casos de violência física (9,5%), quanto dos casos de violência psicológica (20,4%).

*O relatório destacou que esse período é marcado pela expansão do Sinan nos municípios brasileiros, de modo que esse crescimento pode revelar tanto o aumento da prevalência de casos como a ampliação da rede de notificação.