COMUNICAÇÃO

Aplicabilidade das políticas públicas para as mulheres discutida em evento na Uneb

02/12/2010 13:58 | Por

Com o tema "Aplicabilidade das políticas públicas para as mulheres nos dias atuais" a defensora pública Cristina Ulm, representando o Núcleo Especializado na Defesa das Mulheres participou durante a tarde desta quarta-feira (30) de uma mesa redonda na Universidade Estadual da Bahia, a fim de levantar diagnóstico sobre as maiores demandas que sofrem as mulheres vítimas de violência doméstica e familiar no Estado. O evento faz parte da programação dos 16 dias de ativismo contra o fim da violência contra a mulher e reuniu professores, estudantes e funcionários da instituição para discutir a temática.

Na pauta de discussões, a situação de violação dos direitos humanos deste público e a aplicabilidade da Lei Maria da Penha, para garantir a sua defesa, através dos poderes públicos, foram pontos de destaque do evento. Para conduzir e facilitar os diálogos, estavam presentes a defensora pública Cristina Ulm, a professora da UFBA e representante de movimentos sociais Silvia Lúcia Ferreira - integrante do Núcleo de Estudos Interdisciplinares da mulher (NEIM) e Andréa Aragão, escrivã da Delegacia Especial de Atendimento (DEAM).

Para a defensora Cristina Ulm, a descriminação de gênero está implícita nessa discussão. "Precisamos educar nossos filhos para fomentar uma educação baseada em princípios e respeito às mulheres". A defensora também pontuou a necessidade de um fortalecimento das esferas políticas na luta pelo fim da violência. "Entendemos que o nosso olhar para implementação da Lei Maria da Penha deve está baseado em uma estrutura sólida, desde da fiscalização do Estado até a denúncia contra essa prática por parte da sociedade civil". Ainda segundo ela, a rede de proteção integral, a qual a Defensoria está integrada, permite as vítimas de violência a reintegração na sociedade, por meio de oportunidades e capacitações. "As assistidas são encaminhadas para aprender uma atividade profissionalizante, permitindo uma independência financeira e motivação pessoal", conclui Cristiane.

Onde buscar ajuda - Defensoria Pública: 129; Central de Atendimento a Mulher: 180; Polícia Militar: 190; Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAM).