COMUNICAÇÃO

Ações para 2011 são definidas em Comissão de Promoção dos Direitos da Mulher

24/11/2010 17:38 | Por

Durante o IX Congresso Nacional de Defensores Públicos, ocorrido em Campo Grande (MS), entre os 16 e 19, as defensoras públicas Firmiane Venâncio, Cristina Ulm e Paula Almeida, que atuam no Núcleo Especializado na Defesa das Mulheres em Situação de Violência Doméstica e Familiar, na Bahia, juntamente com defensores públicos de outros estados brasileiros, participaram da reunião de Comissão de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher, realizada pelo Conselho Nacional de Defensores Públicos Gerais, que ocorreu paralelamente ao Congresso.

Um dos pontos importantes da reunião foi o planejamento das ações de 2011, que teve como foco a uniformização dos atendimentos em todas as defensorias públicas do país. "Na reunião ficou definido que precisamos de encontros periódicos para traçarmos e uniformizarmos os procedimentos adotados, desde o atendimento judicial ao extrajudicial", afirmou a defensora pública Firmiane Venâncio, que entende também que momentos como este, onde estão reunidos defensores públicos de todo pais, só fortalecem a instituição, diante da troca de experiência e intercambio de práticas.

A utilização do procedimento de coleta de dados dos assistidos, já utilizado pela Defensoria da Bahia, através do Núcleo da Mulher, foi um dos modelos de êxito que será adotado por outras Defensorias. Para a defensora Cristina Ulm esse é fator importante no desenvolvimento do trabalho. "A reunião foi muito proveitosa, pois percebemos que o Núcleo da Mulher está caminhando de forma positiva, investindo em capacitação dos defensores públicos, o que só aprimora nossas atividades. Essa foi uma das propostas colocadas para o ano de 2011 e que será avaliado pelo Condege".

Para a defensora pública Arlanza Rabello (RJ), "a reunião foi muito positiva, pois conseguimos estabelecer uma atuação política para a Comissão com a idéia de fortalecimento e capacitação na temática dos direitos da mulher, além de atuação junto à sociedade civil, reafirmando a Defensoria Pública como essencial à Justiça", declarou.