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Clima de acolhimento e homenagens marcam roda de conversa “Mulheres que inspiram”

Por Júlio Reis - DRT/BA 3352 | Foto: Tânia Rêgo - Agência Brasil

Evento virtual reuniu mulheres que foram homenageadas por suas atuações nos seus espaços de vida e trabalho

Música, acolhimento e emoção marcaram a roda de conversa “Mulheres que inspiram”, realizada pela Ouvidoria da Defensoria Pública do Estado da Bahia – DPE/BA dentro das atividades de comemoração do março mulher.

Mediado pela ouvidora adjunta Zeneide Natividade, o evento virtual reuniu mulheres que foram homenageadas, inclusive a ouvidora adjunta, por suas atuações nos seus espaços de vida e trabalho e que também colaboram pela construção de uma sociedade sem agressões e discriminações de gênero.

“Realmente para mim foi uma surpresa, não estava esperando, mas estar neste espaço aqui com vocês, que é um espaço de responsabilidade e de compromisso, é estar com a vontade de lutar e transformar a ordem das coisas”, destacou Zeneide Natividade.

Para a ouvidora-geral da DPE/BA, Sirlene Assis, as mulheres homenageadas representavam diversas mulheres inspiradoras em nossa sociedade por um mundo livre do machismo. “Precisamos de uma educação antimachista, de valorização das mulheres”, comentou a ouvidora-geral . “O combate ao machismo, no entanto, não será apenas uma luta nossa, é preciso também contar com os homens para poder quebrar estas posturas e comportamentos”, acrescentou Sirlene Assis para os homens que também participavam no momento.

Uma das homenageadas, a produtora cultural e militante do movimento negro, Jussara Santana, declarou sua gratificação com o momento. “Quando a gente recebe uma homenagem destas, pelo que a gente faz em vida, a gente fica com o coração cheio de alegria. Estou muito contente com esta homenagem, é muito gratificante saber que nossa vida inspira”, disse.

Telma Lisboa, pós-doutora e engenheira biomédica, e outra das mulheres homenageadas, falou sobre sua experiência de ser uma mulher negra atuando no mundo acadêmico científico e se disse feliz com a premiação por resgatar suas origens baianas.

“Essa homenagem para mim tem um significado ímpar, porque estou sendo homenageada pela Ouvidoria da Defensoria Pública da Bahia, que é a terra do meus pais que saíram daí muito novos para vir viver aqui em São Paulo. É uma honra para mim esta homenagem. Se como pesquisadora e cientista, eu for inspiração para uma pessoa, já ganhei minha vida científica. O maior prêmio é ser inspiração”, disse Telma Lisboa.

Também homenageada, a Cacica Cátia Tupinambá, dedicou aos seus companheiros de tribo a homenagem. “Nos mulheres estamos aqui, cada vez mais presentes, cada vez mais determinadas a vencer. Esta homenagem que me é feita, dedico todas as mulheres Tupinambás de Belmonte, mas também aos homens que me ajudaram e que seguem me ajudando a seguir lutando”, disse.

Também foram homenageadas Marizelha Lopes, quilombola e integrante da Coordenação da Articulação das Mulheres Pescadoras Artesanais da Bahia; Millena Passos, primeira mulher trans em uma Secretaria de Mulheres do Brasil (SPM/BA); Edna Maciel, jornalista e comentarista; Mãe Maisa Bahia, Egbé Lecy Okutá Lewá no bairro de Paripe em Salvador; Roberjane Ribeiro, coordenadora pedagógica do Centro Afro de Promoção e Defesa da Vida e da Pastoral Afro e das Comunidades Eclesias de Base; a defensora pública baiana Rita Orge e Jackelline Lima, procuradora adjunta do Município de Simões Filho e ex-coordenadora da Central de Relacionamento com o cidadão da DPE/BA.