COMUNICAÇÃO

Moradores de Paripe e região acessam serviços da Defensoria em manhã de itinerância

29/09/2022 13:37 | Por Rafael Flores - DRT/BA 5159

Atividade também contou com cadastro no programa Auxílio Brasil pela equipe da Prefeitura de Salvador

Na manhã desta quarta-feira, 28, a população do bairro de Paripe, na capital baiana, separou um tempo em suas atividades diárias para acessar os serviços da Defensoria Pública do Estado da Bahia – DPE/BA e da Secretaria Municipal de Promoção Social e Combate à Pobreza da Prefeitura Municipal de Salvador. A ação fez parte do Feirão Social Arbut –  Associação Recreativa Beneficente Unidos da Torre, entidade de representação dos moradores de Paripe.

O bairro é distante das sedes da Defensoria existentes na cidade, por isso a essencialidade da itinerância. “A ideia sempre é aproximar a Defensoria das pessoas, que muitas vezes tem problemas em diversas áreas como cível, família, criminal e não tem condições de chegar até as nossas sedes, seja porque trabalha, seja porque não tem como se deslocar. Estamos em um bairro que é realmente mais distante de nossas sedes e defendemos que a DPE/BA tem que estar onde o povo está”, explica a defensora pública e coordenadora da Especializada Criminal e de Execução Penal Fabíola Pacheco.

Sonja Maria está desempregada e nem sempre tem como se deslocar para as sedes da Defensoria, então aproveitou o Feirão Social para ser atendida. “Vim para falar sobre a guarda do meu neto, pois minha filha morreu e ele já está há três anos comigo e ainda não consegui fazer os documentos dele. A Defensoria aqui facilita muito pra mim, saio daqui pronta e sabendo o que fazer pra resolver o que preciso e vou falar pra todo mundo que aqui é nota 10!”, conta.

Enquanto algumas mães vêm buscar o caminho para o reconhecimento afetivo, outras ainda lutam para que os pais atendam às necessidades e direitos dos filhos. Lidiane Santos, também sem emprego, foi a sede da Arbut buscar orientação jurídica referente a pensão alimentícia da sua filha de seis anos. “Já estou há dois anos tentando resolver com o pai a situação, pois ele não está dando a pensão da menina e diz que eu tenho que me virar e que o auxílio que recebo são suficientes para arcar com as necessidades, além de fazer ofensas verbais contra mim. Eu já sabia que tinha direitos, mas hoje saio daqui pelo menos sabendo o que fazer corretamente com a orientação da Defensoria”, conta

Além de Fabíola, participaram dos atendimentos a defensora pública e coordenadora da Especializada de Família Analeide Accioly e equipe de servidores. Durante toda a manhã, a Prefeitura de Salvador ofereceu atendimentos para cadastro no programa Auxílio Brasil.