Prova oral, que prossegue até o dia 14, e títulos são as últimas etapas do VII para defensor público
Começou neste sábado, 11, a terceira etapa do concurso promovido pela Defensoria Pública do Estado da Bahia – DPE/BA que oferece 17 vagas mais cadastro de reserva para defensor público. Quarenta e oito candidatos por dia serão ouvidos pela Banca Examinadora até a próxima terça-feira, 14. Foram habilitados à prova oral, que está acontecendo na Escola Superior da Defensoria Pública e é aberta ao público, 192 candidatos. A última etapa é a de títulos.
A comissão organizadora do VII Concurso, presidida pelo defensor público geral do Estado, Clériston Cavalcante de Macêdo, deu as boas-vindas aos candidatos através dos 12 primeiros que foram arguidos pela Banca Examinadora. Ao parabenizar os candidatos que chegam a esta etapa, o defensor-geral ressaltou que a carreira de defensor público é diferenciada das demais do sistema jurídico e que o concurso foi pensado para buscar profissionais que tenham a capacidade de se colocar no lugar do usuário dos serviços da Defensoria para entender o problema e adotar as providências que o caso requeira. "Boa sorte. A Defensoria precisa muito de vocês", finalizou.
O presidente da Associação dos Defensores Públicos da Bahia – Adep/BA, João Gavazza, também integrou a comitiva de boas-vindas. "Desejo a todos uma boa prova", declarou, antecipando que espera contar com o apoio de todos os candidatos aprovados como associados da Adep/BA.
Também estão acompanhando as provas as integrantes da Comissão Organizadora Fabiana Almeida Miranda, Tatiane Kalaidjan de Sá Barreto, Rita de Cássia Moure Orge Lima e Lorena da Silva Pereira Barreto. O subdefensor público geral, Rafson Saraiva Ximenes, e a diretora da Escola Superior da Defensoria Pública – Esdep, Firmiane Venâncio, também acompanharam este primeiro dia da prova oral, organizada pela Fundação Carlos Chagas.
IMPRESSÃO DE CANDIDATOS
Ex-estagiário e atualmente servidor da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, Alex Thiebaut Menezes Nunes da Costa pretende ser membro da Defensoria Pública da Bahia. "A prova foi bem direcionada e a banca conseguiu extrair conhecimentos sem nos deixar nervosos", afirmou, avaliando ter feito uma boa prova. "É minha primeira, única e talvez última prova oral. Achei bacana", destacou.
Ana Carolina San Martin Araújo é de São Paulo e estudava para o concurso da Defensoria Pública da União. Depois que passou a estudar as estaduais optou por elas e fez concursos em outros estados, mas depois que veio pra Bahia se apaixonou e que seguir carreira de defensora pública aqui. " A Bahia tem uma energia muito boa, as pessoas são muito amistosas e o sincretismo cultural é muito rico. Eu vinha acompanhando o trabalho da Defensoria da Bahia e vejo que é muito atuante, muito progressista", destacou. Em sua opinião, a DPE/BA deu mostras de quanto é progressista com a eleição de Vilma Reis como ouvidora.
Formada em Direito em 2009, Amanda Maria Peixoto Costa, de Fortaleza, está focada em Defensoria desde 2011. "Tenho sonho de ser defensora pública e espera ser defensora da Bahia", afirmou. Em relação à prova oral, a candidata comenta que esta etapa é um mito para quem estuda para concurso: "A gente tem muito medo de se expor. Mas quando a gente chega aqui vê que não é o terror. Espero que dê certo".
A Banca Examinadora da prova oral é composta por César Augusto Luiz Leonardo – defensor público estadual (SP) e mestre em direito processual pela Universidade de São Paulo – USP ; Flávio Américo Frasseto – defensor público estadual (SP), psicólogo, mestre em Psicologia e professor do Mestrado Profissional Adolescente em Conflito com a Lei; Patrick Lemos Cacicedo – defensor público estadual (SP), mestre em Direito Penal e Criminologia e doutorando em Direito Penal e Criminologia pela USP ; e Tiago Fensterseifer – defensor público estadual (SP). doutor e mestre em Direito Público pela PUC/RS.